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Aeroporto de Congonhas completou 80 anos - Veja as melhores fotos


Aeroporto de Congonhas em 1968 - Foto © Vanderely Duck

Aeroporto de Congonhas em 1968 - Fotos © Vanderely Duck

Inaugurado em 12 de Abril de 1936 em área descampada, o aeroporto logo foi envolvido pela cidade e se tornou um aeroporto central, atualmente atendendo a grande São Paulo com voos domésticos nacionais e regionais para 26 destinos concentrados na região centro-sul do Brasil. Segundo a ANAC, Congonhas atende 5 das 20 rotas mais movimentadas do Brasil, incluído a ponte aérea Rio-São Paulo, a mais movimentada do país.


Desde 1920, o aeroporto que atendia a cidade de São Paulo era o Campo de Marte, localizado às margens do Rio Tiete, onde as chuvas frequentemente causavam alagamentos. Com isso, em 1935 foram feitos estudos pelo governo do estado com a intenção de prover a São Paulo um aeroporto que não estivesse sujeito às enchentes. A região de Congonhas então foi escolhida por suas condições naturais de visibilidade e de drenagem, longe das áreas de áreas alagadiças. Na época, quando a cidade de São Paulo tinha 1 milhão de habitantes, a escolha do local foi criticada pelo fato de ser uma região descampada e distante. O nome Congonhas é uma homenagem ao Visconde de Congonhas do Campo, Lucas Antônio Monteiro de Barros (1823-1851), primeiro governante da Província de São Paulo após a Independência do Brasil (1822). Congonhas também é o nome de um tipo de erva-mate muito comum em Minas Gerais, na região onde se situa Congonhas do Campo, cidade natal de Monteiro de Barros.


Em 1995, aeroporto de Congonhas bateu seu recorde de pousos e decolagens (154.697) e superou Guarulhos no tráfego aéreo, sendo o aeroporto mais rentável para a Infraero.


Em 2002 A Infraero anunciou a uma série de obras em Congonhas para adequar o aeroporto ao tráfego de 12 milhões de passageiros por ano. As Obras tiveram início em maio de 2003 e foram divididas em duas fases.


Primeira fase (Obras iniciadas em Maio de 2003)

  • Torre de controle modernizada do Aeroporto de Congonhas.

  • Antenas de Localizador de ILS do Aeroporto de Congonhas.

  • Reformulação da área de embarque e desembarque, com a construção de um conector com 8 pontes de embarque. Essa estrutura ficou pronta em 15 de agosto de 2004.

  • Construção do edifício garagem com o total de 3400 vagas. Obra foi concluída em dezembro de 2005 e o estacionamento inaugurado em janeiro de 2006. (Esta obra foi feita em parceria com a prefeitura de São Paulo).



Segunda Fase (Obras iniciadas em Outubro de 2004)

  • Ampliação do conector com o acréscimo de mais 4 pontes de embarque, totalizando as 12 pontes atuais;

  • Reforma do terminal de passageiros - TPS;

  • Readequação do sistema viário de embarque e desembarque de passageiros;

  • Readequação dos pátios de estacionamento de aeronaves;

  • Recapeamento da pista de pouso auxiliar.



Congonhas já foi o aeroporto mais movimentado do país entre os anos de 1990 até 2006, quando o acidente com o Voo TAM 3054, em julho de 2007, fez com que muitos voos fossem transferidos para outros aeroportos. Atualmente é o terceiro aeroporto mais movimentado em número de passageiros e em número de aeronaves do Brasil e o primeiro da rede Infraero, após a privatização do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos e do Aeroporto Internacional de Brasília. Ainda hoje o aeroporto opera no limite da capacidade de suas pistas com 536 voos comerciais diariamente, o que equivale a um pouso ou uma decolagem a cada 2 minutos durante o horário de funcionamento do aeroporto - das 06hrs às 23hrs.


Panorâmica noturna do Aeroporto de Congonhas - Foto © Herbert Monfre

Panorâmica noturna do Aeroporto de Congonhas - Foto © Herbert Monfre

Em 2014, voltou a ultrapassar a marca de 18 milhões de passageiros (marca alcançada em 2006, e reduzida após o acidente da TAM em 2007), porém com um número menor de pousos e decolagens.


A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em 2015 derrubou em dezembro uma restrição — em vigor desde 2007— que limitava a uma distância de 1.500 km em linha reta os voos a partir do aeroporto, o terceiro maior do país em número de passageiros. Segundo a Anac, não havia razão técnica ou econômica que justificasse manter a restrição. A intenção foi permitir ampliar a oferta. A modificação era um pedido constante das empresas. A regra havia sido criada pela Anac após o acidente com o Airbus da TAM em 2007, para reduzir o uso do aeroporto. Na ocasião, 199 pessoas morreram. Outras duas medidas foram adotadas, ambas em vigor: uma delas reduziu os pousos e decolagens — Congonhas chegou a ter 50 movimentos/hora; hoje são 34. A outra foi não usar a pista auxiliar para voos comerciais.

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